quarta-feira, 17 de agosto de 2016

FRATERNITÈ? VAI SE FUD...!


Perder é um verbo muito difícil de se conjugar na primeira pessoa do singular, principalmente no passado.

Mas saber perder é importante para o crescimento de todo e qualquer esportista.

Não acho justa a crítica realizada pelo francês chorão Renaud Lavillenie, principalmente por comparar-se a um ícone do esporte, Jesse Owens, que enfrentou as mesmas vaias da Alemanha de Hitler.

Só esqueceu ele de um detalhe:

Jesse Owens venceu a competição.

Mais do que isso, venceu as vaias.

A torcida brasileira presente ao estádio Olímpico, nem sequer sabia da existência desse atleta e muitos continuam sem saber que ele é o maior nome da modalidade na atualidade, ainda que tenha perdido o ouro olímpico.

O povo vaiou o atleta francês pra tentar desestabilizá-lo, mas não conseguiu.

Quem desestabilizou o recordista mundial, foi a ousadia e o grande salto realizado por Thiago Braz.

Ali, a casa caiu pro francês que pensou ter liquidado a fatura quando viu que o único adversário a enfrentar pela medalha era um menino que nunca havia saltado mais de 6 metros, enquanto ele detinha os recordes olímpico e mundial, sendo este 6,16 metros!

Ele pode não estar acostumado com isso.

Afinal, não é todo dia que enfrenta um menino que tampouco é conhecido pela sua torcida, mas que tinha o seu apoio justamente por ser só mais um Silva.

Muito se admira ver um francês repudiar uma torcida que vaia, quando em seu próprio hino, a belíssima "La Marseillaise", existe um xenofobismo, em que seus principais jogadores de futebol se recusam a cantar porque diz respeito aos seus antepassados e por esse motivo nem sequer são respeitados por isso.

Ser um campeão é saber reconhecer que um dia, alguem pode ser melhor que você, como o nadador de Singapura que superou a lenda Michael Phelps e nem por isso foi menosprezado pelo MAIOR atleta olímpico de todos os tempos.

Fraternitè? Vai se fud...!

Abraços! 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

O GRANDE VENCEDOR DA NOITE!


Messi conquistou pela quinta vez a Bola de Ouro da FIFA!

Até aí nada de novo!

Tirando a presença de Neymar, todo o mundo sabia que a disputa estava entre o Argentino e CR7, com todos os indícios dando ao hermano, amplo favoritismo.

No entanto, outro jogador foi o destaque da festa de gala do futebol.

Ao anunciar o ganhador do prêmio Puskás, todo o mundo conheceu Wendell Lira.

O choro do brasileiro e da sua esposa é o que me motiva a seguir assistindo ao futebol.

Pra mim, o gol de Florenzi, da Roma, era o favorito pela dificuldade da partida e o adversário.

Não que eu ache que Wendell não merecia.

Muito pelo contrário.

Se alguém merecia mais esse prêmio, esse alguém era ele.

E ele se mostrou grande.

Independente de crença, a parábola bíblica de Davi e Golias não poderia ser melhor empregada no mundo do futebol.

Wendell foi capaz de vencer Lionel Messi, o Golias do futebol mundial.

A vitória do goiano não é uma vitória do futebol brasileiro.

É individual.

Pois antes do prêmio, ninguém sabia e nem queria saber quem era Wendell Lira.

Agora, o mundo todo sabe.

Wendell Lira, jogador do Vila Nova.

O grande vencedor da noite!

Abraços!

CHEN TIMÃO!


Cadê o Corinthians Campeão Brasileiro?

Aquele mesmo que nos encantou com o seu futebol moderno e que consagrou Tite, como o "Guardiola" tupiniquim?

Pois é, a conta chegou.

E os chineses também.

O presidente Roberto de Andrade segurou o mínimo de jogadores necessários para dar ao Corinthians o Hexacampeonato.

No meio da temporada passada, alguns jogadores importantes do elenco alvinegro deixou o Parque São Jorge para que o clube não entrasse num caos financeiro.

Os jogadores chegaram a questionar o mandatário corinthiano sobre a situação econômica do clube e se o time iria se enfraquecer mais ao longo da competição.

O presidente bancou o restante do elenco até o fim do campeonato, mas que provavelmente não poderia garanti-los para o ano seguinte.

Pobre torcedor da Fiel.

Depois de ver o seu Timão sendo elogiado por 11 entre 10 jornalistas pelo país e acreditar que 2016 seria o ano de mais uma Libertadores e mais um Mundial, viu seu sonho ruir em apenas 1 mês.

O fator Tite ainda é um diferencial do Corinthians, mas é claro que somente o treinador não é capaz de transformar esse elenco em pouco tempo naquele time campeão nacional.

A falta de união entre os clubes aliada à falida estrutura do comando do futebol nacional e à crise econômica que assola o país, faz com que os nossos jogadores prefiram ir jogar num centro menos badalado no cenário mundial a ser convocado pela seleção ou ser destaque do campeonato brasileiro.

Tite vai ter muito trabalho para organizar esse novo time do Corinthians.

O torcedor vai ter que apoiar bastante.

Pois, seguindo a onda do novo oásis do futebol o alvinegro paulista já tem até um novo nome:

Chen Timão.

Abraços!