Entre os séculos XVI e XVII, os reinos de Portugal e Espanha se unificaram devido ao casamento de
seus monarcas formando a Península Ibérica.
Como diria o meu saudoso pai, a vida é cíclica e hoje podemos reviver o dia em que um homem se
tornou o Rei de Portugal e Espanha.
Ele atende pelo nome de Cristiano Ronaldo, mas pode chamá-lo de Cristiano I e único.
Na última década em que ele e Messi dividiram o prêmio de melhor do mundo, sempre que me
perguntavam sobre quem era o melhor, não tinha dúvidas em apontar o argentino.
Sim, Messi é um fenômeno natural.
Não faz nenhum esforço pra ser o "monstro" que é.
Mas nos últimos 3 anos, o que esse cidadão chamado de CR7 fez, é digno de me curvar ao seu grau
de excelência e me questionar quem realmente é melhor.
Atleta do mais alto padrão profissional, Cristiano reconheceu que pra ser o melhor do mundo
precisaria ser mais decisivo do que genial.
No entanto, a sua capacidade de decisão, o tornou um gênio.
Portugal se torna uma favorita a Copa, não pelo seu coletivo, mas por ter um gênio capaz de desafiar
sozinho, uma das maiores esquadras dos últimos 10 anos, como fez no empate com a Espanha hoje.
Hoje, navegando nos mares tenebrosos das redes sociais, se tivesse que escrever um e-mail a
Cristiano Ronaldo, começaria com a seguinte frase:
"Carta ao Rei de Portugal e Espanha,"
Abraços,
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